Sr. Tácio.
Sinto que seu nome seja citado, mas procurar advogados por quê? A máxima da democracia é "quem está na chuva, é pra se molhar".
Vejamos: a polêmica tem início quando de sua carta endereçada ao Conselho Municipal de Cultura. Debate interno, entre conselheiros, com uma resposta oficial da presidência do conselho.
Mas adiante o Sr. publica o mesmo conteúdo da carta em coluna "Artigo" do Jornal de Santa Catarina. A partir do momento em que o Sr.publicizou o debate, a repercussão do mesmo é democrática, sempre dialogando com o artigo que o senhor publicou.
Portanto, pergunto: qual o problema? Uso indevido do seu nome? E o debate? Não queria essa parte do processo?
Em seu artigo, o Sr. teceu críticas sérias, como: “Atualmente, o Conselho Municipal de Cultura parece preferir propostas com objetivos didáticos, quando a sua função deveria ser a de fortalecer a produção artístico-cultural em nosso município”. Lembro de mais esta afirmação: “Pelos resultados do Edital 2010, do Conselho Municipal de Cultura de Blumenau, há evidências de que os recursos para a arte e a cultura estão sendo mal-utilizados. Devaneios didáticos, chamados ações culturais ou contrapartida social, estão destruindo com o objetivo principal da lei, que agora parece destinada a estudantes e contrária a artistas produtores”.
Uma carta assim, agressiva e ressentida como foi a sua, foi objeto de várias reflexões de artistas e produtores. Nenhuma delas precisa ou precisou de sua autorização para acontecer. É como seus livros publicados: o que o leitor vai pensar o senhor não controla. Aliás, o senhor criticou a composição do conselho municipal de cultura e nem mesmo sabe sua composição, pois acredita que o SINSEPES faça parte. É a típica "joelhada".
Porém escrito Tácio, nenhuma delas mais ofensivas que sua opinião elitista sobre arte e quem é artista (seja a resposta do Conselho, seja a minha resposta ou a bela ironia criativa criada pela SINSEPES.
Ressalto minha estranheza, agora, meses passados, de receber este e-mail (abaixo reproduzido) de vossa Senhoria. Soube inclusive que o Sr. Ligou para o SINSEPES, fazendo reclamação e o papo escroto de processo, advogado e outras coisas antidemocráticas. Se o escritor Tácio é avesso a este fruto agridoce que é o debate público, não escrevesse para o referido Jornal, mantendo suas críticas em correspondência fechada para o conselho.
Em arte, não existe palavra final ou absoluta. Nem se sabe quando acaba. No debate de idéias, a mesma coisa.
Atenciosamente,
Márcio José Cubiak
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Ô, Marcio, qual é a tua? Ainda não entendi o que pretendes. Pelo seu e-mail, percebi que é você o responsável pelo uso do meu nome, sem minha autorização, para fazer o blog: taciomoraisneto.blogspot.com e por publicar um jogo de dados no jornal Expressão universitária, com criticas a autoridades de Blumenau. Agora não queres que eu procure meus direitos? Preciso lhe dizer: Saia da aba do meu chapéu, vá procurar sua turma mané. Tácio.
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E ai seu Tácio!
O senhor existe ou não existe? Qual a tua digo eu?
Vá o Senhor, grande artista consolidado dessa cidade, debater arte com quem produz e não venha brincar de ficção ou de esconde-esconde ou de empurra-empurra. Muito desrespeitoso o senhor escritor. Típico troll de esgoto. Saia da sombra e vamos pruma mesa, conversar. Que tal? Deixa eu conhecer essa sua aba de chapéu. Aliás, minha turma gostaria de estar nessa mesa, dialogando com o senhor sobre Arte, sobre a produção cultural local e pq não, com a sua produção de "escritor".
No mais,
lagartao....
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Pois é, Marcio, como são as coisas,você fala de desrespeito, quando utilizou meu nome para fazer jogo de dados e um blog, sem meu consentimento, o que chama isto? algo assim para mim, é ofensa irreparável. Você apresentou seu modo de agir, e eu não gostei.Então, jamais sentaremos numa mesa para nos falar, ou eu sentarei numa mesa com sua turma. Você fala em debater arte, quando na verdade deveria falar em valorizar o artista, pois não percebe que os melhores artistas, que estão aqui, muito antes da sua turminha, não estão em mesas de bares, encontram-se em situação delicada, onde ninguém consegue produzir, absolutamente nada, por conta de tanto dialogo político, conferencias, fóruns, igual a que você, e sua turminha, tanto defende.Não dá para acreditar nisso. Acredite, você nada sabe sobre quem produz arte a muito tempo nesta cidade, não fale bobagens. Eu não escrevo para debates, escrevo porque quero escrever, escrevo para agradar a mim, apenas.O resto é lucro. Assim não temos nada a falar. Também, não preciso provar nada, de nada, a ninguém, e para mim, nosso contato acaba aqui. Cuide do que acredita, que da minha vida cuido eu, não se preocupe comigo. E,desista de ser conselheiro de cultura, não é seu ramo, vá escrever um livro, também. Respeite meu nome e pessoa. Não me envie mais e-mail, porque eu não lhe enviarei. Este, o último. Falei. Tácio.
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Sr. "Tacio".
Entendido.
Fique com seus filés. Fico no meu samba do crioulo doido. Na história, cabem todos.
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