Nesta pagina: artigos, divulgações de livros, discucões e opiniões acerca das ações do escritor Tácio Morais Neto.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
ANUNCIO FALSO DO LIVRO DE TACIO MORAIS
Divulgação:
Em 2011 o escritor radicado em Blumenau Tácio Morais Neto estará publicando o seu primeiro livro intitulado "Solidão do Lagarto".
O único lançamento no Vale do Itajaí ocorrerá no dia 12 de fevereiro (sexta-feira) na livraria Catarinense no Shopping Neumarkt às 19:00.
Certamente este será um dos eventos culturais mais marcantes do ano de 2011!
Prestigie!
Abraço
Edu
http://taciomoraisnetoescritor.blogspot.com/
Folder mais falso ainda:
Em 2011 o escritor radicado em Blumenau Tácio Morais Neto estará publicando o seu primeiro livro intitulado "Solidão do Lagarto".
O único lançamento no Vale do Itajaí ocorrerá no dia 12 de fevereiro (sexta-feira) na livraria Catarinense no Shopping Neumarkt às 19:00.
Certamente este será um dos eventos culturais mais marcantes do ano de 2011!
Prestigie!
Abraço
Edu
http://taciomoraisnetoescritor.blogspot.com/
Folder mais falso ainda:
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Release LIVRO A SOLIDÃO DO LAGARTO
LANÇAMENTO DO LIVRO:
A SOLIDÃO DO LAGARTO.
Eu, TÁCIO MORAIS NETO, escritor, 55 anos, estou divulgando meu livro:
A SOLIDÃO DO LAGARTO.
O lançamento esta programado para o início do próximo ano.
Romance com 216 páginas e 13 capítulos.
Narra a aventura do personagem conhecido pelo epíteto LAGARTO, homem insatisfeito que abandona tudo, o emprego, a cidade onde morava, as pessoas com quem convivia e, sozinho, vai morar numa barraca em praia silvestre de Florianópolis, a praia da SOLIDÃO.
Lá fez amizades, viveu perigos, romances, aventuras, e aprendeu valores simples da vida.
Através da sua experiência, um olhar sobre liberdade de viver, paixões passageiras, companheirismo, diversão, prepotência, cobiça, e extrativismo de aventura.
Sobreviver dependia do que o mar oferecia.
Apresenta, uma paisagem natural antes da invasão humana com carros, casas com esgotos, pousadas, bares e restaurantes para turistas.
Depois daquele acampamento, ele nunca mais foi o mesmo, a praia nunca mais foi a mesma, nada mais foi igual.
Se teatro fosse, o mar e o meio ambiente selvagem seria o palco, a aventura do Lagarto, um roteiro que poderia ser vivido por qualquer pessoa, destituída de rótulos e apaixonada pela natureza.
Conheça um trecho da obra:
...Nome?
Pode ser qualquer um,
não tem a menor importância.
Nome sozinho não muda fatos, não faz historia, não é peso, nem medida.
O valor do nome, está na personalidade da pessoa, nas historias que viveu, nos acontecimentos que passou.
Para um nome ter valor, não basta ser bonito, ter pronuncia musical, ser herança familiar. Isto não vale nada.
Ele mesmo, sabe
porque,
o seu,
já foi nome do avô, tem pronuncia agradável, gosta de ouvi-lo, não se cansa de repeti-lo. Teve sorte de receber o nome que tem. Não consegue pensar outro melhor para si. Revelaria de bom grado, se o considerasse importante nos fatos que vivenciou.
Sua historia não é seu nome.
Já, seu nome, é algo seu, não interessa a ninguém.
Assim...
-Não tenho a menor intenção em anuncia-lo.
Ele diz...
Mesmo porque, nome não traz respeito, é conseguido pela soma dos resultados, ações e atitudes, nunca pelas palavras na carteira de identidade. Isto, ele sabe muito bem.
Sabe também, que um João pode ser patrão, outro, ladrão.
Um Sebastião escrivão, outro, apenas Bastião.
Um Jorge gente boa, outro, safado sem vergonha.
José, nem todos são santos. Maria, algumas não são boas mães.
Cristo, pode ser nome de criminoso.
O mesmo pensamento, aplica-se ao sobrenome:
importância nenhuma, valor zero.
Então revelar seu nome, ou seu sobrenome, não vem nenhum pouco ao caso. Pelo mesmo motivo, diz:
-Não revelarei nomes dos personagens com passagem na minha historia.
Por respeito?
-Talvez.
Quem sabe.
Pouco importa.
O importante é que no auge da sua energia física estava insatisfeito.
Com o trabalho?
Reflexo da idade?
Sonhos não realizados?
Nunca soube definir ao certo, ou precisar outros motivos mais convincentes,
Sabia apenas, precisava mudar vida monótona...
(Trecho: capítulo I / Nome? Para ele nome não tem muito valor.)
Conversa sobre uso indevido do nome Tácio com conselheiro de culturaMárcio José Cubiak
Sr. Tácio.
Sinto que seu nome seja citado, mas procurar advogados por quê? A máxima da democracia é "quem está na chuva, é pra se molhar".
Vejamos: a polêmica tem início quando de sua carta endereçada ao Conselho Municipal de Cultura. Debate interno, entre conselheiros, com uma resposta oficial da presidência do conselho.
Mas adiante o Sr. publica o mesmo conteúdo da carta em coluna "Artigo" do Jornal de Santa Catarina. A partir do momento em que o Sr.publicizou o debate, a repercussão do mesmo é democrática, sempre dialogando com o artigo que o senhor publicou.
Portanto, pergunto: qual o problema? Uso indevido do seu nome? E o debate? Não queria essa parte do processo?
Em seu artigo, o Sr. teceu críticas sérias, como: “Atualmente, o Conselho Municipal de Cultura parece preferir propostas com objetivos didáticos, quando a sua função deveria ser a de fortalecer a produção artístico-cultural em nosso município”. Lembro de mais esta afirmação: “Pelos resultados do Edital 2010, do Conselho Municipal de Cultura de Blumenau, há evidências de que os recursos para a arte e a cultura estão sendo mal-utilizados. Devaneios didáticos, chamados ações culturais ou contrapartida social, estão destruindo com o objetivo principal da lei, que agora parece destinada a estudantes e contrária a artistas produtores”.
Uma carta assim, agressiva e ressentida como foi a sua, foi objeto de várias reflexões de artistas e produtores. Nenhuma delas precisa ou precisou de sua autorização para acontecer. É como seus livros publicados: o que o leitor vai pensar o senhor não controla. Aliás, o senhor criticou a composição do conselho municipal de cultura e nem mesmo sabe sua composição, pois acredita que o SINSEPES faça parte. É a típica "joelhada".
Porém escrito Tácio, nenhuma delas mais ofensivas que sua opinião elitista sobre arte e quem é artista (seja a resposta do Conselho, seja a minha resposta ou a bela ironia criativa criada pela SINSEPES.
Ressalto minha estranheza, agora, meses passados, de receber este e-mail (abaixo reproduzido) de vossa Senhoria. Soube inclusive que o Sr. Ligou para o SINSEPES, fazendo reclamação e o papo escroto de processo, advogado e outras coisas antidemocráticas. Se o escritor Tácio é avesso a este fruto agridoce que é o debate público, não escrevesse para o referido Jornal, mantendo suas críticas em correspondência fechada para o conselho.
Em arte, não existe palavra final ou absoluta. Nem se sabe quando acaba. No debate de idéias, a mesma coisa.
Atenciosamente,
Márcio José Cubiak
-------
Ô, Marcio, qual é a tua? Ainda não entendi o que pretendes. Pelo seu e-mail, percebi que é você o responsável pelo uso do meu nome, sem minha autorização, para fazer o blog: taciomoraisneto.blogspot.com e por publicar um jogo de dados no jornal Expressão universitária, com criticas a autoridades de Blumenau. Agora não queres que eu procure meus direitos? Preciso lhe dizer: Saia da aba do meu chapéu, vá procurar sua turma mané. Tácio.
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E ai seu Tácio!
O senhor existe ou não existe? Qual a tua digo eu?
Vá o Senhor, grande artista consolidado dessa cidade, debater arte com quem produz e não venha brincar de ficção ou de esconde-esconde ou de empurra-empurra. Muito desrespeitoso o senhor escritor. Típico troll de esgoto. Saia da sombra e vamos pruma mesa, conversar. Que tal? Deixa eu conhecer essa sua aba de chapéu. Aliás, minha turma gostaria de estar nessa mesa, dialogando com o senhor sobre Arte, sobre a produção cultural local e pq não, com a sua produção de "escritor".
No mais,
lagartao....
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Pois é, Marcio, como são as coisas,você fala de desrespeito, quando utilizou meu nome para fazer jogo de dados e um blog, sem meu consentimento, o que chama isto? algo assim para mim, é ofensa irreparável. Você apresentou seu modo de agir, e eu não gostei.Então, jamais sentaremos numa mesa para nos falar, ou eu sentarei numa mesa com sua turma. Você fala em debater arte, quando na verdade deveria falar em valorizar o artista, pois não percebe que os melhores artistas, que estão aqui, muito antes da sua turminha, não estão em mesas de bares, encontram-se em situação delicada, onde ninguém consegue produzir, absolutamente nada, por conta de tanto dialogo político, conferencias, fóruns, igual a que você, e sua turminha, tanto defende.Não dá para acreditar nisso. Acredite, você nada sabe sobre quem produz arte a muito tempo nesta cidade, não fale bobagens. Eu não escrevo para debates, escrevo porque quero escrever, escrevo para agradar a mim, apenas.O resto é lucro. Assim não temos nada a falar. Também, não preciso provar nada, de nada, a ninguém, e para mim, nosso contato acaba aqui. Cuide do que acredita, que da minha vida cuido eu, não se preocupe comigo. E,desista de ser conselheiro de cultura, não é seu ramo, vá escrever um livro, também. Respeite meu nome e pessoa. Não me envie mais e-mail, porque eu não lhe enviarei. Este, o último. Falei. Tácio.
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Sr. "Tacio".
Entendido.
Fique com seus filés. Fico no meu samba do crioulo doido. Na história, cabem todos.
Conversa sobre uso indevido do nome Tácio com jornalista Maicon Tenfen
Prezado Tácio:
Ouvi falar do seu caso e do modo como seu nome foi utilizado pelo jornal Expressão Universitária. Suspeita-se, porém, que você não seja real, que seu nome seja apenas pretexto para as críticas de alguém - quem?! - que não tem coragem de aparecer. Entretanto, como tudo é possível, peço que você prove a sua real existência. Se você fizer isso, terei prazer em escrever sobre o seu caso na minha coluna e contribuir para sanar essa injustiça.
Grande abraço do
Maicon
Resposta:
Sr. Maicon, com todo respeito, não preciso provar-lhe nada. Nem a ninguém. Cada um acredita no que quiser. Não perca seu tempo citando o meu caso, na sua coluna, algo que não me interessa. No momento, minha preocupação, e coragem, é divulgar o lançamento do meu romance de 216 páginas e 13 capítulos. Também não pretendo sanar injustiça e não tenho o menor interesse em conhece-lo. Mas, não se preocupe, com nada, durma tranquilo, logo terás a chance de conhecer-me. Enquanto isso acesse: moraisneto1955.blogspot.com / abraços.
Ei, Tácio.
É claro que você não precisa me provar nada. Mas, sei lá, essa história está muito suspeita. E o seu blog, ademais, apesar de muito interessante, pouco esclarece sobre quem você é. Se o seu nome é de fato real, qual o problema em se apresentar através de, por exemplo, uma foto? Mas deixa pra lá. Aguardo ansiosamente o lançamento do seu livro, no qual estarei presente.
Grande abraço do
Maicon
Sr. Maicon, por que todo este interesse em volta do meu nome? Faz-me pensar na encrenca que arrumei. Estava quieto no meu canto, até resolver publicar um artigo sobre a indiferença do conselho de cultura com a produção artística de Blumenau. Então, o pau comeu. Minha caixa eletrônica, de repente,lotou. Pauladas, através do Santa, como a opinião de jerico do seu colega colunista, o Fabrício, passei a receber. Meu nome, de uma hora para outra, virou um carnaval, chapéu velho nesta terra de traíras, até estão usando-o para atacar adversários políticos, algo que jamais pretendi. E,agora,você,quer uma foto minha? Só para provar minha existência? Você não acha isto
estranho? Mas, enfim, cada um tem seu gosto pessoal; Que tamanho? Colorida? Autografada? Vestido? Pelado? De perfil?
estranho? Mas, enfim, cada um tem seu gosto pessoal; Que tamanho? Colorida? Autografada? Vestido? Pelado? De perfil?
Quer saber ? Isto só aumenta vontade de escrever outro artigo. E digo,encomendei uma armadura de titânio, no meu tamanho, que será minha segunda pele, em Blumenau. Abraços, e obrigado pelo elogio ao meu blog.
Comunicado ao povo de Blumenau pela apropriação do nome Tácio Morais Neto
POVO DE BLUMENAU
Comunico que meu nome está sendo usado sem meu consentimento, para criticar autoridades de Blumenau.
Comunico que meu nome está sendo usado sem meu consentimento, para criticar autoridades de Blumenau.
O jornal "Expressão Universitária", publicação do sindicato dos servidores públicos do ensino superior de Blumenau- Sinsepes (www. sinsepes. org. br), edição n.16, páginas 8 e 9, traz um jogo de dados, onde, é criticado negativamente, o prefeito de Blumenau, sr. João Paulo Kleinumbing, a presidente da fundação cultural, sra. Marlene Schlindwein, e o reitor da universidade Furb, sr. Eduardo Deschamps.
Denegrir políticos, ou criticar, abertamente, nomes de autoridades públicas, não é meu objetivo, e sim, estimular e discutir a importância da produção artística e, mais valorização ao artista Blumenauense, Catarinense, Brasileiro.
Penso, talvez, o motivo do uso sem autorização do meu nome, seja resposta a um artigo que escrevi ( publicado no Santa 28 de outubro), onde faço criticas, sem citação de nomes, ao fraco desempenho do atual conselho de cultura do município de Blumenau. Com certeza, alguns nomes do conselho municipal de cultura, são também membros do Sinsepes, por isso sentiram-se no direito de usar meu nome, sem minha autorização, para desmoralizar autoridades, seus adversários. Caso que, minha advogada já esta cuidando.
Agradeço atenção,
Tácio Morais Neto.
Escritor.
Mais uma uma vez o nome Tacio foi usado sem autorização.
Jogo de dados publicado com uso indevido do nome Tácio no jornal Expressão Universitaria do sindicato dos servidores publicos de Blumenau (SINSEPS).
Blog falso usando o nome Tácio Morais.
http://taciomoraesneto.blogspot.com/
O autor desde blog não é conhecido pelo escritor Tácio Morais Neto.
O autor desde blog não é conhecido pelo escritor Tácio Morais Neto.
Carta Márcio Cubiak
UM DIÁLOGO COM O SR. TÁCIO
Sou membro do Conselho Municipal de Cultura, de Blumenau. Gostaria de compartilhar este artigo que saiu no Jornal de Santa Catarina de 5a-feira, na sessão Artigo. É do blumenauense Tácio Moraes Neto que apresenta contribuição ao debate sobre o aperfeiçoamento, qualitativo e democrático, do Conselho em questão. E, portanto, gostaria de produzir e compartilhar um diálogo com o mesmo. O artigo está logo mais. Expresso, antes, minhas considerações
Sua opinião é legitima, porém se detém no que é óbvio: desde muito tempo, artistas, produtores culturais e entidades/associações culturais apontam a necessidade de democratizar o Conselho.
Sua composição é ainda arbitrária: dos 17 membros, 6 foram escolhidos na 4a Conferência Municipal de Cultura, em 2009, e tomaram posse em 2010 e todos os demais são indicados pelo prefeito. Deste mandato, conheço grande parte dos/as conselheiros/as e posso afirmar que a maioria tem qualidades para comporem o conselho. Porém, muito mais avalizado pela sociedade quando esta pode participar mais. Existe uma minuta de lei que modifica a composição e a estrutura do Conselho, tornando-o Conselho Municipal de Políticas Culturais. São mudanças sobre as atribuições do Conselho, fortalecendo-o. É um pequeno passo, mas que vai fortalecer a voz do lado que produz e frui arte/cultura, que é também, o lado mais frágil. O atual prefeito não ouve o Conselho nas questões mais fundamentais, Políticas. O Conselho, hoje, é atuante, atento as transformações institucionais que estão surgindo Brasil afora. Mas só é ouvido pela administração municipal (diga-se gabinete do prefeito) em assuntos cosméticos. E realmente: concordo com o Sr. quando diz que foi a luta do segmento que fez surgir o Fundo Municipal de Apoio a Cultura, esnobado por João Paulo Kleinubing, do DEM.
Mas o mais central do artigo do Sr. Tácio é que , sim si, ele é contraditório, uma vez que questiona a legitimidade artística de alguns projetos, considerados de estudantes, dando um surpreendente "carteirasso": os "verdadeiros" trabalhos, aqueles que deveriam ser financiados com dinheiro público, seriam os projetos de artistas legitimados, com "currículo" e "experiência"? Mas legitimados por quem? Afirma o Sr. Tácio que em 2010, há evidências de que os recursos estão sendo mal-utilizados. Pergunto: como o senhor auferiu esse prejuízo? Como medir a relevância de um projeto cultural?
Sua composição é ainda arbitrária: dos 17 membros, 6 foram escolhidos na 4a Conferência Municipal de Cultura, em 2009, e tomaram posse em 2010 e todos os demais são indicados pelo prefeito. Deste mandato, conheço grande parte dos/as conselheiros/as e posso afirmar que a maioria tem qualidades para comporem o conselho. Porém, muito mais avalizado pela sociedade quando esta pode participar mais. Existe uma minuta de lei que modifica a composição e a estrutura do Conselho, tornando-o Conselho Municipal de Políticas Culturais. São mudanças sobre as atribuições do Conselho, fortalecendo-o. É um pequeno passo, mas que vai fortalecer a voz do lado que produz e frui arte/cultura, que é também, o lado mais frágil. O atual prefeito não ouve o Conselho nas questões mais fundamentais, Políticas. O Conselho, hoje, é atuante, atento as transformações institucionais que estão surgindo Brasil afora. Mas só é ouvido pela administração municipal (diga-se gabinete do prefeito) em assuntos cosméticos. E realmente: concordo com o Sr. quando diz que foi a luta do segmento que fez surgir o Fundo Municipal de Apoio a Cultura, esnobado por João Paulo Kleinubing, do DEM.
Mas o mais central do artigo do Sr. Tácio é que , sim si, ele é contraditório, uma vez que questiona a legitimidade artística de alguns projetos, considerados de estudantes, dando um surpreendente "carteirasso": os "verdadeiros" trabalhos, aqueles que deveriam ser financiados com dinheiro público, seriam os projetos de artistas legitimados, com "currículo" e "experiência"? Mas legitimados por quem? Afirma o Sr. Tácio que em 2010, há evidências de que os recursos estão sendo mal-utilizados. Pergunto: como o senhor auferiu esse prejuízo? Como medir a relevância de um projeto cultural?
Por sorte, dentre muitos azares da contemporaneidade, essa época oxigenou algumas idéias sobre Arte e Cultura. Uma delas é essa: de que a cultura transbordou para outros setores, dialogando muito mais com a Educação, a Ciência, a Comunicação, a Ecologia, através de múltiplas transversalidades.
Sabe qual o ideal nesse momento, Sr. Tácio, sobre critérios para julgar a aprovação ou não de recursos financeiros para um projeto cultural? Duas coisas: a) Discussão aberta, em plenária representativa de diversos segmentos, para debater publica e democraticamente, critérios que possam equilibrar todas as múltiplas visões sobre arte de nossa época. Não é um debate ad-infinitum, não! É plenária de uma tarde, 14h às 18h, tempo suficiente para construir-se uma proposta legitimada por muitos e não po notáveis; b) Comissão de análise externa, com jurados de outras cidades, com dedicação às artes/cultura. Só que esta é uma proposta inviável para 2011, uma vez que demanda recursos. Foram destinados R$ 400 mil para o Fundo, neste ano. Para 2011, zombateiros R$ 418 mil. Uma comissão dessas não saí por menos do que dois ou três projetos.
No mais, mãos à obras, todo mundo!
Márcio Cubiak
Sabe qual o ideal nesse momento, Sr. Tácio, sobre critérios para julgar a aprovação ou não de recursos financeiros para um projeto cultural? Duas coisas: a) Discussão aberta, em plenária representativa de diversos segmentos, para debater publica e democraticamente, critérios que possam equilibrar todas as múltiplas visões sobre arte de nossa época. Não é um debate ad-infinitum, não! É plenária de uma tarde, 14h às 18h, tempo suficiente para construir-se uma proposta legitimada por muitos e não po notáveis; b) Comissão de análise externa, com jurados de outras cidades, com dedicação às artes/cultura. Só que esta é uma proposta inviável para 2011, uma vez que demanda recursos. Foram destinados R$ 400 mil para o Fundo, neste ano. Para 2011, zombateiros R$ 418 mil. Uma comissão dessas não saí por menos do que dois ou três projetos.
No mais, mãos à obras, todo mundo!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Coluna: Valther Ostermann - Fabrício Cardoso - Interino 28/10/2010 Jornal de Santa Catarina
Falando em arte (1)
Está em curso pela internet um protesto de artistas e produtores culturais de Blumenau,
assinado pelo escritor Tácio Morais Neto, queixando-se dos critérios do Fundo
Municipal de Incentivo à Cultura, a quem cabe definir quem terá financiamento público.
Pelo texto batizado de Antiprodução Artística – publicado no Santa de quinta-feira –,
“devaneios didáticos, formulados para ou por estudantes, estão destruindo o objetivo
principal da lei”, que, segundo Morais Neto, é “fortalecer e salvaguardar a produção
artística blumenauense”.
Falando em arte (2)
Não tenho autoridade para falar no mérito dos projetos contemplados, porque os
desconheço. Mas sou obrigado a discordar da essência do raciocínio de Morais Neto. O
recurso público deve estimular a formação de talentos artísticos, que, uma vez
formados, devem jogar o jogo do capitalismo. A mesada do dinheiro do cidadão, ao
contrário de fortalecer a arte, a torna um apêndice, uma sanguessuga do poder, sem o
qual não consegue viver sozinha.
O colunista Valther Ostermann está em férias e volta a assinar a coluna no dia 15 de
novembro
Está em curso pela internet um protesto de artistas e produtores culturais de Blumenau,
assinado pelo escritor Tácio Morais Neto, queixando-se dos critérios do Fundo
Municipal de Incentivo à Cultura, a quem cabe definir quem terá financiamento público.
Pelo texto batizado de Antiprodução Artística – publicado no Santa de quinta-feira –,
“devaneios didáticos, formulados para ou por estudantes, estão destruindo o objetivo
principal da lei”, que, segundo Morais Neto, é “fortalecer e salvaguardar a produção
artística blumenauense”.
Falando em arte (2)
Não tenho autoridade para falar no mérito dos projetos contemplados, porque os
desconheço. Mas sou obrigado a discordar da essência do raciocínio de Morais Neto. O
recurso público deve estimular a formação de talentos artísticos, que, uma vez
formados, devem jogar o jogo do capitalismo. A mesada do dinheiro do cidadão, ao
contrário de fortalecer a arte, a torna um apêndice, uma sanguessuga do poder, sem o
qual não consegue viver sozinha.
O colunista Valther Ostermann está em férias e volta a assinar a coluna no dia 15 de
novembro
Resposta Presidente do conselho muni. de Cultura - Blumenau
Prezado Sr Tacio Morais Neto :
Li com muita com atenção o email encaminhado para a Sra Marlene Schlindwein, presidente da FCBlu .
O texto refere-se exclusivamente ao Conselho Municipal de Cultura de Blumenau, portanto, como presidente em exercício deste conselho eu devo e preciso responder .
É provavel que você não me conheça como eu também não o conheço, ou a sua obra como escritor, embora resida e trabalhe com Cultura em Blumenau desde 1971 , portanto : 39 anos ...
Estou , como presidente , assim como todos os conselheiros, a disposição de um encontro para que você , pessoalmente , possa apresentar os seus argumentos e idéias já claramente expostos em sua carta .
Estou enviando cópia de sua carta a todos os conselheiros , visto que o conselho está integralmente julgado em seu texto
Finalizo convidando o Sr. Tacio Morais Neto para a próxima sessão ordinária do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA DE BLUMENAU que acontecerá no dia 08 de novembro , às 16:00 horas no Salão Nobre da Prefeitura de Blumenau.
Aproveito a oportunidade para desde já também convida-lo , com a mesma finalidade, para participar da 5º Conferência Municipal de Cultura de Blumenau que acontecerá na segunda quinzena de novembro na FURB quando também terá ampla oportunidade de expor o que foi colocado em sua carta .
Aguardando retorno e confirmação de recebimento deste
sou atenciosamente
Noemi Kellermann
Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Blumenau
Blumenau
SC
Artigo: Anti-produção Artistica
Na divulgação dos projetos aprovados no Fundo Municipal de Incentivo à Cultura, do município de Blumenau, um detalhe destacou-se: a grande quantidade de projetos para estudantes (ou de estudantes) e, inexistência de obras artísticas.
Atualmente o Conselho Municipal de Cultura, parece preferir propostas com objetivos didáticos, quando a sua função deveria ser a de fortalecer a produção artístico-cultural em nosso município. Isso acontece, porque, comumente, pessoas indicadas por partidos políticos ou oriundas de outras áreas do poder público, migram para atuar no segmento cultural, como funcionários ou conselheiros. Geralmente, sem identidade com os anseios da classe, são políticos querendo firmar-se na carreira ou profissionais liberais, até aposentados, com a intenção de manter-se em evidência. Dizem defender o artista/produtor, mas basta pouco tempo e um pouquinho de poder para se concluir que não fazem o que falam; ao contrário, voltam-se contra quem deveriam prestigiar.
Igual resultado do edital 2010, do Conselho Municipal de Cultura de Blumenau. Nele evidencias de que os recurso para a arte e a cultura estão sendo mal utilizadas. Devaneios didáticos, chamados ações culturais ou contrapartida social, estão destruindo com o objetivo principal da lei. Agora, parecedestinada a estudantes e contrária a artistas produtores.
É preciso lembrar: foi a luta dos artistas produtores o principal responsável pela regulamentação da lei de incentivo artístico cultural blumenauense, agora esquecida.
Assim, antes que a lei seja desrregulamentada por inutilidade, é preciso rever critérios do Conselho Municipal de Cultura. Isto urgentemente, para não aumentar os prejuízos à produção das artes no município. Depois é necessário instituir outro Conselho, este engajado com produção artística, principalmente o/a presidente, tendo alguns artistas produtores como membros.
Desta forma, talvez, a Lei de Incentivo a Arte e a Cultura do município de Blumenau, cumpra sua função: a de fortalecer e salvaguardar a produção artística blumenauense, catarinense e brasileira.
Tácio Morais Neto - Escritor
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